(Duas irmã, Elza e Geni, do mesmo rapaz gostava
Carlos, porém ao contrário, somente Geni amava
Elza adoeceu e o doutor disse a Geni
Atenção, se Elza for contrariada morrerá do coração
Geni perguntou a Carlos
Você jura que por mim é capaz de um sacrifício?
Ele respondeu que sim
Então case-se com Elza pra vida dela sarvá
Ele que tinha jurado se viu obrigado a casá
Desiludida, Geni num convento se exilou
E aquele moço com Elza contra seu gosto casou
Mas depois de cinco anos Elza ele abandonou
Que com o golpe adoeceu e num hospital se internou)
Naquele mesmo hospital, Geni
Já era freira e dos doente a luz
Quando em seus braços sua irmã morria
Geni lhe disse apertando a cruz
Sacrifiquei-me pra salvar-te a vida
Nem que Carlos tinha amor por ti
Você viveu julgando ser amada
E morte em vida exilei-me aqui
Elza sem vida num caixão florido
No campo santo pra morar entrou
Anos passou e um dia de finados
Geni na tumba da irmã chegou
Carlos também na tumba ajoelhado
Deixava flores da cor de rubi
Por um capricho do fatal destino
Geni e Carlos se encontraram ali
Quando seus olhos se encontraram triste
Somente o pranto pareceu falar
Tentei-me em vão salvar a vida dela
Mas não pudemos o coração enganar
E os dois buquês de flores lá ficaram
Com o vento aos poucos se juntou num só
Igual seus sonhos destruídos foram
Aquelas flores reduzindo a pó